segunda-feira, 16 de julho de 2012

Formação da Olimpíada de Língua Portuguesa em São Félix do Araguaia-MT (Março/2012)


Caminhos para o ensino da escrita

Relatório - Turma 22
Município/Polo: São Félix do Araguaia-MT

Data de início: 21/03/2012
Data de término: 23/03/2012
Docente: Judite Ferreira Souza
Local: Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica - CEFAPRO
Cidade: São Félix do Araguaia
UF: MT

Objetivos Gerais da Formação Presencial
·         Apresentar os objetivos da formação oferecida pela Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro;
·         Apresentar os materiais da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro;
·         Possibilitar a reflexão sobre o ensino de leitura e escrita com foco em gênero textual e discursivo;
·         Disseminar o conhecimento sobre gêneros textuais discutidos nos PCNs de Língua Portuguesa, pelas orientações curriculares estaduais e pela Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro;
  • Trabalhar com a concepção (língua, discurso, gênero) e metodologia (sequência didática) propostas nos Cadernos do Professor - Orientação para produção de textos;
  • Discutir Condições de Produção Textual.

Resumo
1º período – 21/03/2012 (Manhã)
Atividades
Abertura
-Apresentação da professora multiplicadora dando as boas vindas aos participantes.
Acolhimento 1
-Dinâmica de apresentação: produção escrita Meu amigo é...
Música/Vídeo: Traduzir-se, de Adriana Calcanhoto
Informações Iniciais
-Apresentação do Projeto de Formação Presencial
*                  Objetivos da OLP, cronograma, pauta da formação;
*                  Lista de frequência
*                  Relatório de Multiplicação
-Apresentação dos materiais
Atividade 1
-Reflexões Iniciais – Educação e diferença: o conteúdo do vídeo Chimamanda Adichie – O perigo de uma história única encaminha para uma reflexão sobre a diferença, preconceitos, diferenças de aprendizagem, diferenças de autoria, de produção textual.
Comentário prévio: As nossas vidas, as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. A romancista Chimamanda Adichie conta a história de como descobriu a sua voz cultural – e adverte que se ouvirmos apenas uma outra pessoa ou país, arriscamos um desentendimento crítico. (www.ted.com)
-Retomando a abordagem teórico-metodológica da Olimpíada
*                  Exposição teórica, com acompanhamento de Power Point, baseada no texto A Olimpíada e as políticas públicas para o ensino e aprendizagem de língua portuguesa (Almanaque 13).
*                  Leitura conjunta do texto Gêneros textuais na sala de aula: entre modas e realidade, de José Luís Landeira – discussão em grupo (Almanaque 11).


2º período – 21/03/2012 (Tarde)
Atividades
Acolhimento 2
-Leitura da crônica Eu, tu, eles e nós – Texto da aluna Sara Viviane Almeida de Oliveira (Finalista da OLP 2010).
Atividade 2
-Desafio – atividade escrita em forma de teste que avalia os conhecimentos do professor sobre o ensino de gêneros textuais (Almanaque 9).
Atividade 3
-Verdades perigosas, de Luiz Percival Leme Britto (Almanaque 18) – A partir dos tópicos elencados no artigo cuja finalidade, segundo o autor, é a de “retomar algumas das ‘provocações’ elaboradas pela coordenação da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro para que fossem tema de reflexão do seminário A escrita sob foco: um reflexão em várias vozes, e instigar-nos a desconfiar das nossas caras verdades”, provocar uma discussão com os professores, primeiramente, colocando apenas os tópicos (slides) para, em seguida, compartilhar o verdadeiro significado de cada uma das “verdades perigosas” presentes na prática escolar do ensino de língua.
Atividade 4
-Ensinar: O quê? Como? (Almanaque 11) – atividade em forma de quebra-cabeça para que os professores, em duplas, montem o mapa da metodologia adotada pela Olimpíada (sequência didática) com posterior correção no grupo maior, discutindo os princípios e a ordem das etapas dessa metodologia para o trabalho com o gênero.
-Apresentação de um vídeo a fim de apresentar como uma professora adapta a ideia da sequência didática a um contexto específico local.
Atividade 5
-Leitura, discussão e apontamentos, em grupo, por gênero, da publicação O que nos dizem os textos dos alunos?, articulada às orientações propostas nos materiais que compõem os cadernos do professor. (Power Point da páginas de abertura de análise dos gêneros)
-Socialização, partindo de relatos dos professores que participaram da OLP 2010 e do que viram nos escritos de seus alunos (Com intervenções da professora formadora)
Fechamento do dia: Articulando e avaliando as aprendizagens do grupo.
*                   O que vimos hoje? O que é novo? Quais dificuldades e dúvidas?
3º período – 22/03/2012 (Manhã)
Atividades
Acolhimento 3
-Vídeo-Poema Nas ondas do quebra-mar, de Yan Silva (Macapá-AP), aluno finalista da OLP 2008.
Atividade 6
-Desafio – atividade escrita em forma de teste que avalia os conhecimentos do professor sobre a arte de compor ou escrever versos (Almanaque 11).
Atividade 7
-Idas e vindas da escrita (poema e crônica), (Almanaque18) – atividade feita em dois grupos de leitura e discussão a partir de dois exemplos ilustrativos para auxiliar na qualidade da intervenção do professor (oral ou escrita) a fim de que influencie a interação do aluno com seu texto. Os grupos devem identificar cada passo sugerido no item Como intervir (p.29) apresentado em Power Point no exemplo de intervenção visto pelo grupo. Ver roteiros de revisão: Poema (Oficina 14 – Retoque final, p. 135), Crônica (Oficina 11 – Assim fica melhor, p. 124)
-Socialização (Com intervenções da professora formadora)
Atividade 8
-Leitura e análise comparativa, de produção de cada gênero, em grupos, a fim de verificar como o texto dos alunos reflete as orientações do Caderno, observando a importância de realizar as oficinas na sequência em que se encontram nos cadernos da OLP.
Poema O encanto da lagoa, por Adolfo Si Ruipi Simisuté; Memórias Literárias Moinho das saudades, por Brunna Eloísa Coletto; Crônica Descoberta inocente, por Milene Cristina Alves Cantor; Artigo de Opinião Comodidade ou consumo consciente? Por Ana Paula Nunes da Silva.
-Socialização (Com intervenções da professora formadora)
4º período – 22/03/2012 (Tarde)
Atividades
Acolhimento 4
-Vídeo-Artigo de Opinião Içara, doce sabor amargo, de Joice Silva (Içara-SC), aluna finalista da OLP 2008.
Atividade 9
-Desafio – atividade escrita em forma de teste que verifica os conhecimentos do professor sobre o gênero artigo de opinião (Almanaque 11).
Atividade 10
-Convencer: vencer com a ajuda de todos/Q.P. Brasil: o jogo da argumentação/Vamos exercitar a argumentação?, (Almanaque 14) – Experiência lúdica com os professores para demonstrar como o jogo favorece o desenvolvimento da capacidade de argumentar, presente no artigo de opinião. Nessa experiência, os participantes da formação classificarão os argumentos em favoráveis e contrários para, após breve explanação, classificarem em tipos.
-Vídeo QP Brasil: Esse vídeo faz parte do material didático para formação de educadores participantes da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, projeto de iniciativa da Fundação Itaú Social e de realização do Cenpec. O jogo apoia escrita de textos do gênero literário artigo de opinião e dialoga com a atividade anterior.
- Vídeo Ponto de Vista: A Internet ajuda ou atrapalha a criar algo próprio? (Semifinalistas da OLP 2010) com o objetivo de ilustrar para o professor que trabalhará com o gênero como se dá o jogo da argumentação que está bem sistematizado no jogo Q.P. Brasil e na Oficina 4 – Questões Polêmicas do caderno Ponto de vista, da OLP.
-Vídeo/Experiência registrada na Semifinal da OLP 2010 pela aluna Ana Paula Nunes da Silva (São José do Rio Claro-MT), semifinalista do artigo de opinião – OLP 2010.
Fechamento do dia: Articulando e avaliando as aprendizagens do grupo.
O que vimos hoje? O que é novo? Quais dificuldades e dúvidas?
5º período – 23/03/2012 (Manhã)
Atividades
Acolhimento 5
-Vídeo-Memórias Literárias Terror da guerra, de Talita Oliveira (Caçador-SC), aluna finalista da OLP 2008.
Atividade 11
-Desafio – atividade escrita em forma de teste que verifica os conhecimentos do professor sobre o gênero memórias literárias (Almanaque 11).
Atividade 12
-Português do Brasil: A construção da norma culta e as práticas de ensino, Carlos Alberto Faraco, professor do Departamento de Linguística da Universidade Federal do Paraná em palestra pronunciada no seminário A escrita sob foco: um reflexão em várias vozes (agosto/2011) – Após o vídeo, roda de conversa com discussão e reflexão sobre os conceitos referentes à norma culta apresentados pelo professor na palestra.
Atividade 13
-O que precisariam dizer os textos dos alunos?  Caminhos da escrita, por Egon de Oliveira Rangel – Leitura conjunta de parte do texto, discutindo as condições de produção e as questões levantadas pelo grupo.
-Avaliação do encontro
-Informes Finais


(Obs.: Cada período corresponde a 4 horas)

Materiais utilizados

(  ) Revista “Na Ponta do Lápis” número 8
(  ) Revista “Na Ponta do Lápis” número 15
(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 9
(  ) Revista “Na Ponta do Lápis” número 16
(  ) Revista “Na Ponta do Lápis” número 10
(  ) Revista “Na Ponta do Lápis” número 17
(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 11
(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 18
(  ) Revista “Na Ponta do Lápis” número 12
(X) Publicação “Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro: o que nos dizem os textos dos alunos?”
(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 13
(X) Textos do site Escrevendo (Textos dos alunos finalistas da OLP 2010)
(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 14
(X) Outros (Cadernos do Professor OLP, Vídeos MEC/OLP, OLP Escrevendo na sala de aula e OLP Conhecendo um projeto de escrita)

(  ) Nenhum

Metodologia Empregada
Exposição oral, discussão em pequenos grupos, discussão e socialização de trabalhos no grande grupo, atividades de leitura e escrita de textos e de parte do material da Olimpíada (individual, em duplas e em grupo), apresentação de vídeos, dinâmica com jogo da OLP.

Principais Dificuldades
Alteração na pauta, 3º período
REVENDO O QUE NÃO FICOU... (No lugar das atividades 7e 8)
   Das 15 avaliações recebidas no período anterior, 10 demonstraram que os professores participavam pela primeira vez dessa formação. Aliás, dos 32 participantes, entre coordenadores pedagógicos (7 participantes), professores (23 participantes), técnicas da secretaria (2 participantes), apenas 7 professores participaram da formação presencial da OLP em 2010 e participaram da Olimpíada, trabalhando a proposta em sala de aula. Ainda dentre os participantes, havia profissionais de outras áreas, ministrando pela primeira vez aulas de português, como: pedagogos, professor de biologia, educação física, geografia.
   Gêneros Textuais – O que são? (NPL 11, Curso on line SD Resenha – Definição de Esferas da atividade humana e gêneros textuais, aplicação de atividade coletiva referente à relação entre gêneros e as esferas da atividade humana)
   Metodologia/Sequência Didática (Exemplo a partir do gênero Poema – Caderno Poetas da Escola)
   Desafios dialogados com o grupo
Ø  Oficina de produção coletiva? Por que SIM?
Ø Alunos acompanharem o ritmo das oficinas.
Ø Trabalhar as oficinas com os alunos que não leem.
Ø Trabalhar sem ter os cadernos em mãos, é possível? Como consegui-los?
Produção coletiva. Por que sim?
   Power Point com apontamentos da mediadora do Curso on line SD Memórias Literárias, Módulo 5 (Recortes)
EPISÓDIO “POETAS DA ESCOLA”/VÍDEO ESCREVENDO NA SALA DE AULA
- Episódio “Poetas da escola”, do vídeo Escrevendo na sala de aula, que registra a experiência de trabalhar poesia com alunos desmotivados e com baixa autoestima em uma escola da capital paulista. Nesse documento, as etapas da sequência didática estão bem claras durante o trabalho com o gênero poema.
Alteração na pauta, 4º período
Atividade 8 planejada para o 3º período
-Leitura e análise comparativa, de produção de cada gênero, em grupos, a fim de verificar como o texto dos alunos reflete as orientações do Caderno, observando a importância de realizar as oficinas na sequência em que se encontram nos cadernos da OLP.
Poema O encanto da lagoa, por Adolfo Si Ruipi Simisuté; Memórias Literárias Moinho das saudades, por Brunna Eloísa Coletto; Crônica Descoberta inocente, por Milene Cristina Alves Cantor; Artigo de Opinião Comodidade ou consumo consciente? Por Ana Paula Nunes da Silva.
-Socialização (Com intervenções da professora formadora)
Atividade 10
Nenhum dos vídeos planejados foi trabalhado nesse período, tendo em vista a falta de energia durante aproximadamente 2 horas.
Alteração na pauta, 5º período
Antes de realizar a atividade 12, retomei o assunto da Atividade 10, período anterior, e apresentei o vídeo Q.P. Brasil, tecendo relações com a atividade lúdica trabalhada a partir do jogo (atividade referente aos tipos de argumento).
Na atividade 13, fiz uma exposição oral sobre as condições de produção apontadas pelo professor Egon de Oliveira Rangel com auxílio de Power Point e não uma leitura do texto em conjunto como previsto no plano, tendo em vista a escassez de tempo devido às alterações necessárias para a formação.

Questão Aberta
Tendo em vista as perguntas formuladas pelos participantes e as discussões nos grupos, como você avalia o aproveitamento dos conteúdos abordados na formação? Quais os fatores que, a seu ver, contribuíram para esse resultado?

80% (oitenta por cento) de aproveitamento. Já apontei nas dificuldades alguns desses fatores: participantes não terem tido nenhuma formação presencial da OLP; participantes não terem trabalhado com a OLP 2010; as escolas não terem mais alguns dos cadernos do kit enviado em 2010; escola municipal que não possui computador, quanto mais internet (escola/extensão), mas com promessa de instalação (computadores e internet) para o primeiro semestre de 2012; participantes de escola municipal, ministrando aulas para salas multisseriadas (6º ao 9º ano); participantes ministrarem, este ano, aulas de português, sendo de outras áreas. Seriam necessárias pelo menos 40 horas de formação para esse público.
Precisei, diante das discussões e das avaliações recebidas, replanejar os demais períodos. Senti-me um pouco confusa e fiquei, no início, sem saber o que fazer, mas tive o acompanhamento mais direto, via e-mail, da coordenadora estadual da OLP na SEDUC-MT, Neiva de Souza Boeno, que, no que lhe foi possível, soube me orientar quantos aos procedimentos eficazes.

Comentários e Sugestões
- Das 32 participações, recebi apenas 27 avaliações. Da avaliação da formação (1-Regular, 2-Bom, 3-Muito Bom, 4-Ótimo), destaco quatro dos cinco itens avaliados: a) conteúdo ministrado na formação – 26 participantes avaliaram como ótimo e 1 como bom (comentário: maior compreensão sobre os gêneros; sugestões: abordagem sobre os relatos de professores para cada gênero, produção de textos dos gêneros na formação); b) metodologia de trabalho durante o curso – 20 participantes avaliaram como ótima, 6 como muito boa e 1 deixou esse item em branco (comentários: importante o manuseio do material de maneira lúdica, pois o professor aprende e tem mais segurança ao orientar seus alunos na atividade, além disso é o momento em que professores colocam-se no lugar do aluno – referindo-se ao jogo com os tipos de argumento – Q.P. Brasil); c) material trabalhado na formação – 19 participantes avaliaram como ótimo, 8 como muito bom (comentário: dificuldade quanto à quantidade de cadernos disponíveis para os professores, pois algumas escolas não tinham mais o material); d) atuação da formadora – 25 participantes avaliaram como ótima, e 2 como muito boa (comentários: aspectos como clareza, domínio do conteúdo ou conhecimento dos temas abordados, bom trabalho e dedicação foram apontados em algumas avaliações, referindo-as à minha atuação). Além disso, escolheram não se identificar já que dei essa alternativa para eles.
- Diante da avaliação, percebo que os professores que participaram da Olimpíada 2010 não leem nem fazem proveito do conteúdo da revista Na ponta do lápis. Recebem, mas com a correria e o excesso de carga horária, mal folheiam a revista quando ela chega às suas mãos. Além disso, ouvi essa fala no depoimento de uma das professoras durante a formação.
- Diante das situações inusitadas e apontadas nos quadros “Dificuldades” e “Questão Aberta”, sugiro que continuem as formações de 40 horas no início do ano em que se realiza a Olimpíada, pois na atribuição de aulas, pelo menos aqui no polo em que atuo, o rodízio de professor é fato recorrente. Isso significa que o professor que atuava no 6º ano, por exemplo, numa escola, no ano seguinte, provavelmente não continuará atuando na mesma turma tendo em vista não ser funcionário público efetivo.
- Também, gostaria de que a OLP nos indicasse caminhos ou apresentasse relatos de prática no site (confesso que ainda não vi todos os relatos postados para verificar essa possibilidade) quanto ao trabalho com os gêneros em salas multisseriadas.
- Os professores gostaram muito de assistir ao vídeo-palestra do professor Carlos Alberto Faraco. Fizeram apontamentos pertinentes no que diz respeito às suas práticas de ensino sobre a norma culta, mesmo que a discussão se limitasse ao grupo que trabalha com o ensino da língua há mais tempo. Entretanto, foi um ampliar os horizontes para os que se encontram em contato inicial com esse desafiante trabalho de ensinar português.
- Não entendi por que no polo em que atuo, nenhum dos municípios (seis municípios) participou da formação realizada através da UNDIME em Cuiabá-MT. Em 2010, também foi assim e o que fizemos foi uma parceria no sentido de convidar os municípios para enviarem seus professores a fim de fazerem a formação. Tivemos a participação do município daqui de São Félix do Araguaia-MT.
- Mesmo não podendo participar do concurso da Olimpíada, duas professoras do 5º ano que trabalham em instituições privadas aqui no município participaram da formação a fim de conhecer melhor a proposta didática de ensino da leitura e escrita da língua pelo fato de essa proposta estar em sintonia com as políticas educacionais para o país.
- Alguns professores (número irrisório e fala de quem principalmente não era da área) questionaram quanto à obrigatoriedade ou não na participação da Olimpíada. Enfatizei que esse trabalho destina-se aos professores de ensino da língua “interessados”, entretanto, se as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação estão efetuando suas adesões à Olimpíada, conclui-se então que a orientação, o ideal, o mais adequado é que seja feito sim o trabalho com esse concurso-proposta de ensino, pois (utilizei/li a fala do professor Egon de Oliveira Rangel, na publicação “O que nos dizem os textos dos alunos?”, p. 69), “os caminhos da escrita são longos e cheios de idas e vindas. Ninguém aprende – e nenhum(a) professor(a) sério(a) pretenderia ensinar – tudo o que é preciso de uma só vez”. Além disso, relembrei que há a sintonia desse trabalho com as nossas políticas públicas educacionais, como já destacado no primeiro dia da formação.




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