segunda-feira, 19 de abril de 2010

2ª ETAPA DE FORMAÇÃO DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA NO POLO DE SFA-MT

DIA 07/04/2010
Formadora: Judite Ferreira Souza

07/04/2010 (tarde): Boas vindas aos participantes. Dinâmica do Nome – Essa dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um e, no nosso caso, descontraiu bem o grupo. Informações Iniciais – Apresentei as novidades para a OLP 2010 (slides) e também o regulamento, principalmente porque no grupo desse segundo encontro havia professores que não estavam no primeiro. Fiz a apresentação dos Cadernos 2010 (pdf), tecendo comentários comparativos aos de 2008 e que eram os que nós tínhamos em mãos. Solicitei ao grupo algum relato sobre o que já estava acontecendo na escola, pelo que alguns disseram que já estavam iniciando a primeira etapa que é a apresentação da proposta da OLP. Em seguida, apresentei o site www.escrevendoofuturo.org.br para inscrição, demonstrando o passo a passo on line. Atividade 1 – Relembrando o nosso primeiro encontro/Vídeo. Assistimos ao vídeo com fotos da primeira etapa. Foi uma surpresa para eles e muito agradável! Atividade 2 – Texto/Prefácio A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro: uma contribuição para o desenvolvimento da aprendizagem da escrita . Que prazer sentimos ao ver um texto desse autor fazendo parte dos cadernos da OLP! Fizemos uma leitura, observando os principais objetivos da OLP e a importância do trabalho com a leitura e a escrita. Atividade 3 – Introdução ao Gênero: Poemas, Memórias, Crônicas e Artigo de Opinião (Cadernos 2010). O grupo maior foi dividido em quatro e cada um leu a introdução referente a cada caderno. Posteriormente, houve a socialização do que dizia esse texto introdutório para todos.

Atividade 4 – Vídeo: Escrevendo na sala de aula – Memórias. Ao assistir esse vídeo, percebi pela reação de algumas professoras, principalmente porque não trabalharam o gênero em 2008 e agora precisarão fazê-lo, o esclarecimento de dúvidas como, por exemplo, que na produção do texto coletivo é a professora quem conduz toda a turma no processo, ouvindo e fazendo as intervenções necessárias. Parece tão simples, não? Sim, mas apenas para quem já trabalhou e já sabe...



RELATÓRIO DA FORMAÇÃO DA OLP EM SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA-MT
DIA 08/04/2010



08/04/2010 (manhã/tarde): Atividade 4 – Ficha 3: Caminho das pedras. Trabalhando essa atividade, mesmo que não tão fiel ao que estava proposto, dividi o grupo em dois menores, confeccionei dois mapas e distribuí os cartões. Os grupos levaram algum tempo para decidir. Isso significava que a sequência didática ainda não estava tão clara e nem bem absorvida. Quando terminaram, fizemos a correção, comparando um mapa com o outro. As etapas mais confusas estavam entre o Ampliar, Analisar e o Buscar informações sobre o tema. Mas isso nos beneficiou muito no sentido de que reforçou o passo a passo das etapas dessa metodologia de ensino. Atividade 5 – A aula de leitura a partir dos gêneros textuais (Slides). Foi interativo, pois a leitura pausada dos slides provocava uma discussão voltada para as experiências de cada professor referentes à Olimpíada 2008 e do cotidiano em sala de aula, entretanto, para professoras que não são da área, mas estão atuando com a disciplina, isso foi um acréscimo para a forma como se trabalhar a leitura em sala de aula. Atividade 6 – A leitura em sala de aula (Dileta Delmanto). Apenas distribuí, reforçando que o conteúdo era semelhante ao dos slides anteriores.

Atividade 7 – Falando sobre o gênero “Crônica” . O grupo foi dividido em quatro grupos e cada um estudou e observou as ideias-chave de textos retirados dos Almanaques NPL 6 e 10 e depois essas ideias-chave foram socializadas para o grupo maior, elucidando mais as marcas do gênero “Crônica”. A polêmica surgiu quando um dos grupos mencionou um trecho de um dos textos que dizia que a crônica pode vir em forma de dissertação, conto, ensaio, poema. Alguns acreditavam que isso não seria possível. Partimos para exemplos práticos para ilustrar essa possibilidade. Concluímos que essa questão serviu para nos levar a uma reflexão e a busca de mais informações sobre o gênero e que não há necessidade de aprofundar essa informação ao aluno se não surgir uma oportunidade, mas se aparecer, o professor já vai estar informado da existência da mescla de gêneros com o predomínio de um pelo conteúdo e não pela forma. Atividade 8 – Falando sobre avaliação: Avaliação diagnóstica no ensino dos gêneros textuais (Heloisa Amaral e Roselene dos Anjos)/Ficha diagnóstica. Esse momento também foi muito significante, pois os professores observaram a seriedade do uso da ficha de acompanhamento de cada aluno e, a partir do modelo da ficha diagnóstica, visualizar como se estrutura a ficha. Inclusive, mostrei-lhes que a ficha deve ser elaborada com base nos critérios de adequação presentes em cada caderno que, aliás, foi o que referendou o modelo da ficha diagnóstica (artigo de opinião).


RELATÓRIO DA FORMAÇÃO DA OLP EM SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA-MT
DIA 09/04/2010

09/04/2010 (manhã): Atividade 9 – Audição de alguns textos a serem trabalhados nas oficinas: Poemas, Memórias, Crônicas e Artigo de Opinião. Foi muito agradável ouvir a união do texto verbal com o não verbal (sons) que enriqueceram a compreensão deles.

Atividade 10 – Avaliando textos (Fichas 8, 9 e 10/Almanaque NPL 11/Caderno Se bem me lembro, Oficina 13). Essa atividade não poderia faltar já que foi muito esclarecedora quando todos puderam acompanhar o processo da reescrita e do aperfeiçoamento do texto nos gêneros poema, memória e opinião presentes nas fichas e no Almanaque NPL 11. Também socializei o vídeo Reescrita Coletiva encontrado no site da Nova Escola. Alguns procedimentos da professora relatora do vídeo serviram como dicas para o trabalho da produção de texto coletivo. Atividade 11 – Textos: Leitura de três textos vencedores da Olimpíada de Língua Portuguesa 2008 . Atividade 12 – Avaliação do encontro. Apenas oralmente, ouvindo que essa formação auxiliou muito para que o trabalho com o gênero (instrumento de comunicação) e a sequência didática (metodologia de ensino) fomentados pela OLP seja realizado eficazmente.


Judite Ferreira Souza
Formadora de Língua Portuguesa
Cefapro de SFA/Seduc-MT

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...